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Solar Dynamics Observatory, SDO, NASA

MATÉRIA E ANTI-MATÉRIA: UMA CONCEPÇÃO DO UNIVERSO.

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Rogério Fonteles Castro

Graduação e Pós-Graduação em Física

Universidade Federal do Ceará

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Abaixo, transcrevemos um artigo de nossa autoria, publicado originalmente no Jornal QUANTUM, do Centro Acadêmico do Departamento de Física, UFC, em novembro de 1998. O texto trata sobre a origem do nosso Universo e de um outro originado simetricamente. De lá pra cá, sofreu algumas modificações ao longo do tempo, motivadas pela ampliação de nosso entendimento dos conceitos da Física Moderna e da Cosmologia. Tratamos neste artigo, então, de forma simples, do fenômeno da grande explosão, o Big Bang, e suas consequências para formação do nosso universo e de universos simétricos.

Ao longo de todo o texto abaixo, abrimos alguns “parênteses” onde realizamos um PASSEIO através do conhecimento da Física Moderna e suas implicações que corroboram nosso modelo cosmológico.

Veremos, também, que o Modelo Cosmológico, proposto em nosso artigo – publicado originalmente no jornal QUANTUM em 1998 -, se coaduna com o “Universo Espelho” proposto atualmente por uma equipe de físicos no Canadá, bem como a nossa “lente cosmológica” aqui correspondendo ao Horizonte de Eventos de Buracos Negros. Os Buracos Negros estão dando origem a uma nova gênese do Universo em todos os níveis, o que também repercute em toda a nossa abordagem aqui.

 

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MATÉRIA – ANTIMATÉRIA:

Uma Concepção do Univers

(Proposta em 1998)

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Sabemos, então, que a MATÉRIA, do ponto de vista científico, é a substância dos corpos físicos, caracterizada principalmente por sua massa e carga elétrica. Segundo a concepção científica moderna, a matéria não é contínua: os corpos são formados por agrupamentos de moléculas, e estas são compostas de átomos, unidades básicas dos elementos químicos. Às menores entidades isoláveis, constituintes de toda a matéria do universo conhecido, dá-se o nome de partículas elementares. Há diversos tipos de partículas elementares, classificadas de acordo com a massa e outras propriedades físicas. A cada tipo de partícula corresponde outro – genericamente denominado antipartícula – que possui o mesmo spin, mesma massa, cargas elétricas opostas e números quânticos de sinais contrários. Assim, as designações matéria e antimatéria são um modo de descrever as partículas subatômicas presentes no Universo tendo em vista uma propriedade física conhecida como SIMETRIA.

Observa-se, também, que uma partícula não pode se associar à antipartícula correspondente, dado que suas propriedades simétricas se “cancelam” e ambas as massas são totalmente transformadas em fótons (radiação gama) ou outras partículas. Como a antimatéria é tão estável quanto a matéria, quando estas não estão em contato, o acúmulo e combinação de antipartículas podem formar anti-átomos que produziriam, em conjunto, corpos de antimatéria. Daí, após a comprovação experimental da existência de antipartículas, confirmou-se a possibilidade de gerá-las, em laboratório, junto com suas partículas associadas, por processos inversos ao da aniquilação radioativa, envolvendo altíssimas energias. A produção de anti-átomos em laboratórios impõe aos cientistas uma dificuldade básica: as antipartículas obtidas encontram muito rapidamente, no espaço a sua volta, as partículas que lhe corresponde e por isso se desintegram quase imediatamente.

Como podemos constatar, hoje, embasado em teorias mais completas, obtidas de observações mais detalhadas do cosmo, os cientistas presumem que no momento da grande explosão – já no final do “último instante”, após o fenômeno de aniquilação da matéria – haja restado, no cômputo geral dos colapsos, um resíduo de partículas materiais as quais constituiriam o universo atual. (…) Mas como podemos aceitar tal resultado, se as quantidades de partículas e antipartículas originariamente eram equivalentes?!

A teoria mais aceita para a origem do Universo é a do Big Bang a qual busca demonstrar que tudo se iniciou numa grande expansão. Nos primeiros instantes o universo não era constituído por matéria, mas sim por energia sob forma de radiação. O universo então passou a se expandir e, consequentemente, a arrefecer. Pares de partícula-antipartícula eram criados e aniquilados em grande quantidade. Com a queda da temperatura a matéria pôde começar a formar hádrons, assim como a antimatéria a formar antihádrons, pois matéria e antimatéria foram geradas em quantidades iguais. Atualmente, no entanto, parece que vivemos em um universo onde só há matéria.

Agora, refletindo sobre o “famoso segundo-final” e admitindo-se o fenômeno da grande explosão como que ocorrendo num local específico – ponto definido dentro do vácuo quântico -, é possível lançarmos uma luz sobre aqueles últimos acontecimentos do Big Bang, se, somente se, também por hipótese, existir um LIMITE entre o dito vácuo e o Universo (este sendo o ponto especificado dentro do vácuo quântico). Para procedermos a construção de nosso modelo, necessitamos definir a natureza física da substância constituinte daquela linha divisória – limítrofe –  e sua relação com as partículas aceleradas dentro do ponto de singularidade.

Interessante que minha imaginação aqui vem do tempo em que eu e minha família morávamos na “beira do mar” em Fortaleza, entre os anos de 1967 e 1976, na avenida Presidente Kennedy, mais conhecida como Beira Mar, de frente à praia do Mucuripe: durante a noite, como meu quarto ficava voltado para o oceano, se ouvia as quebrações marinhas bem forte; nas marés de janeiro, quando o mar ficava mais bravo, as ondas chegavam a banhar o asfalto… Tempos de sonhos e fantasias de minha criancice mas que, repentinamente, foram interrompidos pela morte de minha mãe; daí em diante, então, passei a questionar tudo e todos. Porém, paradoxalmente, a partir de então, apesar dos descaminhos, comecei a deslumbrar-me com a Vida, com a Natureza, e com o Mar – este, sim, meu companheiro eterno! Em minhas brincadeiras na foz do pequeno rio que desaguava no oceano, próximo à Estátua de Iracema (hoje canalizado como esgoto), me deslumbrava com as barreiras de areia que desmoronavam ante os impactos das ondas do mar. Muita saudade e muitas recordações!

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TEXTO ORIGINAL

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Jornal QUANTUM

Centro Acadêmico da Física (UFC)

Novembro de 1998

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PRAIA DO MUCURIPE

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MUCURIPE

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MUCURIPE

Letra de BELCHIOR e Melodia de FAGNER

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Importante notar que na letra desta canção encontremos elementos de nossa cultura relacionados com a Natureza e com o Universo: as “profundezas do oceano” correspondendo ao nosso inconsciente coletivo; o “céu estrelado” representando o paraíso divino e eterno; e na transmutação das flores do campo em calças e paletós de linho branco, está implícito o “devir heracliteano”, mundano e passageiro. Mas, há ainda, para além de tudo, o AMOR: o qual se diz o motor, a potencia do Universo, pois feito vento, sopra a vela, a vida, nos fazendo renascer, nos levando daqui numa nova jornada onde tudo se faz de novo – sorriso ingênuo e franco, de rapaz novo e encantado, sem ter medo da saudade. Daí, o AMOR, seria como que a causa primeira – o “ato aristotélico” – responsável pelas gigantescas flutuações quânticas que dão origem aos Universos Espelhos.

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Vídeo:

<https://www.youtube.com/watch?v=yK9UfarXcy8&t=21s>

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Mas, analisemos, então, tais fenômenos “praianos”, a partir de um ponto de vista cientificamente mais elaborado: observando as ondas entre os barrancos de areia a beira mar, verificamos a formação de contra-ondas (ondas refletidas) que se originam pelo impacto das ondas do mar nas barreiras praianas: no momento em que sechocam, onda e contra-onda, verificamos que pode dá-se um estilhaçar de massa d’água para todos os lados, como que formando o espinhaço de um camaleão; mas, isso, só se ambas as ondas já se encontrarem quebrando antes da colisão: sabemos que as ondas não transportam matéria, mas energia e momento; assim, a chuveirada d’água, acontece devido ao choque de massas líquidas deslocando-se em sentidos opostos, decorrentes, sim, de ondas degeneradas… Mas qual a relação de tudo isso com aquele limite primordial?!

Sabemos que, em um ponto de singularidade, a previsibilidade dos fenômenos através da aplicação das leis físicas, é impraticável; entretanto, imaginando a existência da nossa substância primordial, limite entre o vácuo quântico e o universo, como um sistema deformável, cuja estrutura se definisse mediante sua interação com as partículas aceleradas, poderíamos supor que as colisões – diferenciadas segundo a energia específica de cada partícula – se processariam de duas maneiras gerais: uma partícula, cuja velocidade fosse comparável à velocidade da luz, seria refletida e lançada numa velocidade contrária, quando da sua colisão com a tal substância; porém, partículas com velocidade proporcionalmente menor, conseguiriam atravessá-la livremente. Os dois tipos de eventos se explicariam pela variação de densidade do sistema deformável, função da velocidade de cada partícula: sobre as partículas com maior rapidez, a densidade forte resultante, causaria enorme pressão fazendo-as retroceder; mas, nas partículas menos velozes, não teria efeito a densidade, pois, nestes casos , seria quase nulo o seu valor.

Poderíamos bem comparar tal limite com uma lente semitransparente, pois as direções tomadas no espaço pelas partículas seriam conforme a estrutura variável da lente: para as partículas velozes a lente funcionaria como um espelho que as reflete totalmente; mas para aquelas partículas lentas, seria como um meio transparente, no qual as partículas seguem livremente. Para facilitar nosso diálogo, de agora em diante nos referiremos àquela substância, limitante do universo e do vácuo quântico, denominando-a simplesmente de LENTE, (LENTE COSMOLÓGICA) (ver diagrama 1). Atualmente, a nossa Lente Cosmológica corresponde ao Horizonte de eventos de Buracos Negros...

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LENTE1

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Diagrama 1

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Tudo leva a crer que, o processo cósmico acima, se comportaria semelhantemente àquelas quebrações marinhas à beira mar. Quando refletida, a matéria se comportaria como antipartícula, e, assim, encontrando, dentro da singularidade, sua antipartícula correspondente (matéria antes de sua reflexão), dar-se-ia um colapso mútuo dos pares, envolvendo a matéria e a antimatéria, liberando energia à vizinhança. Por outro lado, também, a matéria que supomos anteriormente ser capaz de deslocar-se livremente através da lente, continuando seu trajeto, formaria o que conhecemos como o universo em que vivemos. Ainda, simultaneamente, estas mesmas partículas do nosso mundo poderiam estar se dirigindo para uma nova concentração infinita em um outro ponto qualquer do vácuo quântico, (pois, também, essa lente funciona igualmente uma lupa que concentra os raios luminosos incidentes), no qual se originará um novo universo, dito paralelo, numa outra grande explosão – noutro Big Bang. 

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NOSSA LENTE

Sistemas Binários de Buracos Negros

A interface entre “Universos-Espelhos” localiza-se no Horizonte de Eventos de um Sistema Binário de Buracos Negros, que aqui corresponde à nossa Lente Cosmológica.

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Podemos estar vivendo num par de universos em que um está se expandindo, afastando-se do Big Bang e seu parceiro está se contraindo e se movendo em direção ao Big Bang. Perto de um sistema binário de buraco negro, sim, este evento pode estar ocorrendo. Se supormos que existe uma brana N dimensional que contém muitas branas e buracos negros k menores, existe a possibilidade de que os tempos de espaço curvos próximos aos buracos negros atuem como espelhos. Isto ocorre porque estes espaços-tempos contêm duas regiões tais que as branas de uma região têm números quânticos opostos em relação às branas da outra região. Além disso, se as branas numa região estão a expandir-se e afastam-se de um estado pontual e do Big Bang, as anti-branas na outra região estão a contrair-se e a mover-se em direcção ao estado pontual e ao Big Bang. Se os buracos negros se juntam e formam um sistema binário, então os seus estados tornam-se semelhantes a dois espelhos que estão frente a frente e produzem muitas imagens de branas mais pequenas e até de buracos negros no sistema binário. A soma de todas as branas e imagens fornece o sistema CPT. A energia escura pode ser resultado das imagens da matéria observada. Comparando as massas dos objetos observados e a energia escura, o ângulo entre os espelhos cósmicos, como os sistemas binários dos buracos negros, poderia ser determinado.

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Mas, por simetria, também existe um anti-universo, dado que parte das antipartículas, originadas da reflexão, não se chocando com seus pares antípodas e ultrapassando a lente em sentido contrário, formariam, do “outro lado” desta lente, um mundo de antimatéria.Tudo ocorrendo, então, simetricamente. Assim, é fato, no processo de sua expansão, o nosso universo, hoje, estar desenvolvendo velocidades precisas para continuar sua “travessia” nesta dita lente, pois, do contrário, certamente nos depararíamos com o anti-universo e explodiríamos numa grande bola de fogo.

Nossa LENTE se revela, assim, como a responsável pela QUEBRA DE SIMETRIA CP, a qual, como consequência, deu origem à matéria do nosso Universo: isto, claro, possibilitado pela incidência, nela, da gigantesca energia existente na singularidade do Big Bang.

Ressaltamos, ainda, que estando os nossos raciocínios amparados no Princípio da Incerteza de Heisenberg e na famosa Equação de Einstein ( E = mc²) as quantidades de matéria e antimatéria, originariamente equivalentes no começo do Universo, podem, sim, se distribuírem segundo nossas especulações acima.  Dessa forma, então, fica respondida a pergunta colocada logo no início de nosso texto.

Em seu livro O Universo numa Casca de Noz, Stephen Hawking nos relata: “Além da matéria, o Universo pode conter a denominada energia do vácuo, uma energia que está presente mesmo no espaço aparentemente vazio. Pela famosa equação de Einstein, E= mc², essa energia do vácuo possui massa. Isso significa que ela exerce um efeito gravitacional sobre a expansão do universo. Mas, notadamente , o efeito da energia do vácuo é oposto ao da matéria. A matéria faz a expansão se retardar e pode acabar parando e revertendo-a. Já a energia do vácuo faz a expansão se acelerar, como na inflação. Na verdade, a energia do vácuo atua exatamente como a constante cosmológica que Einstein acrescentou às suas equações originais, em 1917, ao perceber que elas não admitiam uma solução que representasse um universo estático. Após a descoberta de Hubble sobre a expansão do universo, essa motivação para acrescentar um termo às equações desapareceu, e Einstein rejeitou a constante cosmológica considerando-a como um erro. 

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Diagrama – Agência Bancária

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A VIDA NA INTERFACE DE UNIVERSOS ESPELHOS

VÍDEO

<https://www.youtube.com/watch?v=dgHJ8bXgvPY>

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Aqui o diagrama que nasceu de nossas especulações sobre um fato ocorrido quando nos encontrava fora de uma agência bancária que possuía uma fachada de vidro. Realizamos como que uma “experiência em imaginação”, igualmente mesmo ao costume de Einstein em suas divagações. Mas tal diagrama somente agora nos veio à luz, donde se originou a nossa proposta da Consciência Cosmológica. Abaixo, no texto original de nosso artigo de 1998, temos o nosso relato.

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Mas como é possível encontramo-nos com nós mesmos, “materialmente” falando, voltando de um local que ainda nem mesmo tomamos conhecimento da sua existência?!… Certo dia, quando esperava minha esposa do lado de fora de uma agência bancária, cuja fachada era de vidro semitransparente, elaborei a seguinte reflexão: se considerássemos o lado de fora da agência como o lado externo ao nosso universo e, o interior da mesma, como sendo o próprio universo conhecido: para as pessoas dentro da agência o meu eu material é existente, pois, parte da energia radiante que se origina de meu corpo, imagem real ( o eu partícula), chega aos olhos das pessoas dentro da agência; mas, quando o referencial é o eu mesmo, deixo de existir, pois, se considerarmos minha imagem refletida no vidro do prédio como o anti-eu (minha antimatéria), e sabendo que este fatalmente encontrar-se-á com o eu (minha matéria), instantaneamente se dá uma desintegração, fazendo ambos, eu e anti-eu, deixarem de existir. Seria como se dentro da agência (do universo), imperasse o Ser, fora da agência (do universo), imperasse o Nada. Mas, por simetria, também existe um anti-universo, dado que parte das antipartículas, originadas da reflexão, não se chocando com os seus pares correspondentes, ultrapassam a lente em sentido contrário e formam, do outro lado daquela lente, um mundo de antimatéria. Tudo isso se relacionaria ao caso da hipótese do adolescente Einstein, o qual afirmava que após ultrapassarmos a velocidade da luz, nos depararíamos com o Nada?!

Embora as ideias desenvolvidas acima tenham me ocorrido logo quando iniciei o curso de Física (UFC) – resultado, então, mais do produto da minha imaginação do que de um trabalho científico-, estas revelaram estar em certa sintonia com a teoria de Paul Dirac, o qual, realizando a grande unificação da relatividade einsteiniana com a teoria quântica, sugere a existência de dois mundos, um positivo e outro negativo: segundo Dirac, as antipartículas encontradas nos laboratórios tratar-se-iam de furos no Nada! Este “nada” poderíamos chamá-lo de Vácuo Quântico de Dirac.

Podemos ainda, porém, elaborarmos nosso modelo de tal forma que se adeque à teoria do “Universo Eterno” de Mário Novello: segundo sua teoria, a singularidade, Big Bang, nunca ocorreu, mas o universo, sim, teria passado, em algum instante de sua história, por um grande colapso, onde toda a matéria estava super condensada. Assim, conforme nossa teoria, então, no lugar da singularidade, teríamos uma região do vácuo quântico com grande concentração de matéria-energia e, em sua volta, o espaço-tempo totalmente distorcido, encurvado. Os efeitos do princípio da incerteza de Heisenberg continuariam atuando mas, agora, junto com a relatividade geral. É natural e óbvio, nessa altura dos acontecimentos, deduzirmos que nossa lente pode ser o contínuo espaço-tempo que ora pode ser plano, ora pode ser encurvado (ver diagrama 2).

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Diagrama 2

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É notável, portanto, que, com a noção da natureza “material” e “antimaterial” do universo, tenhamos construído uma estrutura que enseja a existência de universos espelhos que evita a quebra de simetria CPT. 

Por fim, portanto, aqui diante do computador, é plausível nos imaginar como que viajando em uma LENTE MULTIDIMENSIONAL, muito especial que corresponde ao Horizonte de Eventos de Buracos Negros, mas de tal forma que nossa velocidade deve ser finita, ou seja, o valor de tal velocidade tem de se manter dentro de limites que garantam nossa travessia, nossa EXISTÊNCIA neste mundo.

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REFLEXÃO INTERNA TOTAL FRUSTRADA  E EFEITO TUNELAMENTO QUÂNTICO

 

Em nosso artigo original, constatamos que a nossa descrição fenomenológica dos fatos dados em nossa lente semitransparente está correlacionada com a demonstração simples estabelecida sobre a analogia clássica entre a Reflexão Interna Total Frustrada (RITF) e o Efeito de Tunelamento Quântico. Assim, podemos verificar uma demonstração físico-matemática dos acontecimentos dados em nossa lente semitransparente. Tudo segundo Márcia Regina Moreira Leão, em seu artigo “Reflexão Interna Total Frustrada ou Penetração de Barreira Óptica“:

“A teoria eletromagnética clássica prediz que um feixe de luz que incide com um ângulo q na interface de dois meios será parcialmente refletido e parcialmente transmitido. Agora se indo de um meio com índice de refração maior para um meio com índice de refração menor, incide com ângulo maior que um certo ângulo crítico, observa-se uma reflexão total, o feixe incidente, classicamente, não atravessa a interface, que funciona como uma barreira. 

Se introduzirmos um terceiro meio, bem próximo do primeiro deixando o segundo como uma fenda, é possível observar a transmissão da luz através do segundo meio. Esse fenômeno é chamado de Reflexão Interna Total Frustrada ou Penetração de Barreira Óptica. Isto mostra a existência de ondas óticas evanescentes, fenômeno que foi primeiramente demonstrado por Sir Isaac Newton em seu livro Óptica.

Usando eletrodinâmica clássica podemos encontrar essa transmissão em função do ângulo de incidência, espessura da fenda, comprimento de onda da luz incidente e índice de refração do meio em que incide. Podemos também fazer um paralelo com os conceitos de tunelamento em uma barreira de potencial retangular aprendidos em mecânica quântica visto que a dependência funcional da transmissão na interface pode ser comparada à encontrada para o tunelamento quântico.”

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BARIOGÊNESE

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Na cosmologia física, a bariogênese é o processo físico que supostamente ocorreu durante o universo inicial para produzir a assimetria bariônica, ou seja, o desequilíbrio de matéria (bárions) e antimatéria (antibárions) no universo observado.

As teorias de bariogênese — das quais se destacam a bariogênese eletrofraca e a bariogênese GUT — empregam subdisciplinas da Física, tais como a teoria quântica de campo e física estatística, para descrever os possíveis mecanismos de bariogênese. A diferença fundamental entre as teorias de bariogênese é a descrição das interações entre partículas fundamentais.

O passo a seguir à bariogênese é uma melhor compreensão da nucleossíntese do Big Bang, durante a qual se formaram os primeiros núcleos atómicos leves.

Um dos problemas pendentes da física moderna, portanto, é a predominância da matéria sobre a antimatéria no universo. O universo, como um todo, parece ter uma densidade numérica bárion positiva diferente de zero – isto é, a matéria existe. Uma vez que é assumido na cosmologia que as partículas que vemos foram criadas usando a mesma física que medimos hoje, normalmente seria esperado que o número total de bárions fosse zero, já que matéria e antimatéria deveriam ter sido criadas em quantidades iguais. Isso levou a uma série de mecanismos propostos para quebra de simetria que favorecem a criação de matéria normal (em oposição à antimatéria) sob certas condições. Este desequilíbrio teria sido excepcionalmente pequeno, da ordem de 1 em cada 10 000 000 000 (10¹⁰) partículas uma pequena fração de segundo após o Big Bang, mas depois que a maior parte da matéria e antimatéria sofreram aniquilação, o que sobrara constituiria toda a matéria bariônica no universo atual, com um número bem maior de bósons . Experimentos relatados em 2010 no Fermilab , no entanto, parecem mostrar que esse desequilíbrio é muito maior do que se pensava anteriormente. Em um experimento envolvendo uma série de colisões de partículas, a quantidade de matéria gerada foi aproximadamente 1% maior do que a quantidade de antimatéria gerada. A razão para essa discrepância ainda é desconhecida.

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MECÂNICA QUÂNTICA RELATIVÍSTICA

Equação de Dirac 

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A teoria quântica, como criada nos anos 20 por Erwin Schrödinger e Werner Heisenberg, não era compatível com a Relatividade apresentada por Einstein desde 1905. A famosa equação de Schrödinger só se aplica a partículas com velocidades baixas comparadas com a velocidade da luz. Essa é uma grande limitação, pois os elétrons nos átomos e nos núcleos certamente não se adequam a essa restrição.

Em 1928, o inglês Paul Adrien Maurice Dirac, então com 26 anos, conseguiu com sucesso unir a teoria quântica à relatividade especial. Outros já tinham feito alguma coisa com esse objetivo mas o trabalho de Dirac foi definitivo e é considerado um dos feitos mais importantes da Física do século passado.

Nesse trabalho, Dirac apresentou uma equação que substitui a equação de Schrödinger nos casos em que a partícula tem qualquer velocidade. Ela serve principalmente para descrever um elétron na presença de um campo eletromagnético. Sua forma é a seguinte:

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Antes de Dirac apresentar sua equação outros físicos já haviam tentado juntar a relatividade à mecânica quântica. Entre eles, O. Klein e W. Gordon chegaram a uma equação onde simplesmente substituíam a energia total de uma partícula livre,

(E = p2/2m,)

pelo equivalente relativístico,

(E2 = p2c2 + m2c4).

O truque de Dirac foi fatorar a expressão relativística da energia antes de substituir pelos operadores correspondentes.

O resultado disso foi que a função de onda surge como um “quadrivetor”, ou “spinor”, na gíria mais moderna. Dessa forma, o elétron descrito por essa função de onda surge, naturalmente, com spin e tudo que tem direito, enquanto na formulação de Klein-Gordon o spin tem de ser acrescentado artificialmente.

Tudo bem, só que a equação passa a admitir duas soluções, ambas igualmente legítimas do ponto de vista matemático: em uma delas a energia da partícula é positiva e na outra é negativa.

Partículas com energia negativa é um osso duro de roer. Lembre que, como massa e energia são, relativisticamente, a mesma coisa, a solução de Dirac prevê a existência de partículas com massa negativa. Uma partícula dessas seria interessante, se aparecesse em algum laboratório. Se você empurrá-la para a frente ela acelera para trás. Se soltá-la perto da superfície da Terra, mesmo no vácuo, ela sobe, em vez de cair. Como nunca ninguém viu nada parecido com isso, Dirac teve de inventar uma elaborada explicação que incorporava um hipotético “mar de partículas energia negativa” preenchendo todo o espaço. Segundo essa curiosa elucubração, cada centímetro cúbico do espaço conteria um número infinito de partículas com energia negativa. Como o número de partículas nesse “mar negativo” seria infinito, nele todos os níveis de energia estariam ocupados. Um elétron “normal”, de massa positiva e carga negativa, não poderia penetrar no “mar” pois o Princípio da Exclusão de Pauli não deixa dois elétrons ocuparem o mesmo nível.

Foi, então, muito chocante a invenção de Dirac, pois, o vácuo, o espaço livre, não seria tão vazio como se achava ser, mas, ao contrário, era uma região repleta de elétrons – o “mar de elétrons” (Mar de Dirac). Essa teoria foi colocada em um contexto mais geral como parte da teoria de quantização do campo eletromagnético no espaço livre; desenvolvida inicialmente, em 1926, pelos fundadores da mecânica quântica: Werner K. Heisenberg (1901 – 1976), Ernst P. Jordan (1902 – 1980) e Max Born (1882 – 1970) e aprimorada, em 1927, por Dirac na chamada segunda quantização. Nesta teoria, os elétrons com energias positivas e negativas podem ser descritos em termos de operadores de criação e aniquilação.

Já o processo inverso seria permitido: se um elétron de massa negativa recebesse energia suficiente, poderia “saltar” para fora do mar negativo e surgir no mundo “real”, de energia positiva onde os níveis estariam desocupados.

Aqui no “mundo real” ele seria um elétron normal, de carga negativa e massa positiva. No entanto, sobraria um “buraco” no mar negativo, onde antes estava o elétron. Um buraco em um mar de massas negativas, para todos os efeitos, se comporta como uma partícula de massa positiva. Portanto, ao mesmo tempo em que surgia um novo elétron no “mundo real”, surgiria uma nova partícula (o buraco), com massa e carga positivas. 

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Inicialmente, Dirac chegou a pensar que esse “buraco” positivo poderia ser o próton. Mas, essa não era uma boa aposta já que o próton tem massa quase 2000 vezes maior que o elétron. O problema começou a ser resolvido poucos anos depois, quando uma nova partícula, o pósitron, foi descoberta com a mesma massa do elétron e com o mesmo valor da carga, só que positiva.

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SIMETRIAS  C, P, T

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Se uma boa quantidade de energia estiver disponível, é possível haver a produção de um par partícula-antipartícula. Hoje em dia, essa energia só está presente, na concentração necessária, em grandes aceleradores ou em certos processos astrofísicos muito raros. No entanto, logo após o Big Bang certamente havia uma quantidade enorme de energia disponível e altamente concentrada, já que o Universo ainda era bem pequeno. A hipótese do Big Bang, portanto, indica que, logo que o Universo surgiu e começou a se expandir, matéria e antimatéria deve ter aparecido simultaneamente. E, como aparecia em pares de partícula e antipartícula, ambas deviam surgir com a mesma quantidade. Era de se esperar, portanto, que tão logo formadas, as partículas e antipartículas se aniquilassem mutuamente. Com a expansão do Universo, a densidade de energia disponível iria gradualmente diminuindo e o processo de criação de novos pares acabaria. Restaria apenas radiação em um Universo uniforme, sem estrelas, planetas nem nada.

É óbvio que isso não aconteceu e o Universo está cheio de matéria e quase não tem antimatéria. Qual a razão para essa assimetria evidente?

Até há bem pouco tempo não havia nenhuma explicação convincente. Hoje, porém, já há indícios fortes de uma explicação para esse fato incontestável.

O físico Andrei Sakharov sugeriu que, por alguma razão, a produção de matéria no Big Bang teria sido um pouquinho maior que a produção de antimatéria. Acontece que existem processos nos quais uma partícula pode se transformar em sua antipartícula. Se a frequência de mutação fosse simétrica, isto é, partículas virassem antipartículas com a mesma chance de antipartículas virarem partículas, não haveria excesso de matéria (como realmente há) no Universo. Mas, calculando-se quanta radiação e quanta matéria existe hoje no Universo visível, chega-se a conclusão que bastaria um excesso de 1 partícula para cada bilhão de pares formados no Big Bang para resolver o enigma. Isto é, para cada 1.000.000.000 de antipartículas geradas no Big Bang, haveriam 1.000.000.001 partículas. Como o número de pares produzidos era gigantesco, esse pequeno excesso relativo explicaria toda a matéria que hoje forma as galáxias, estrelas, planetas e nossos corpos.

Além de dar esse palpite, Sakharov sugeriu que tipos de processos poderiam explicar a assimetria na formação de matéria e antimatéria. Um deles envolvia um tipo de simetria chamada “simetria de carga-paridade” (C-P) que existe entre partículas e antipartículas. Se essa simetria pudesse ser violada um pouquinho o decaimento de partículas em antipartículas poderia ser ligeiramente menor que o decaimento inverso e a matéria prevaleceria.

Por muito tempo, os físicos procuraram, sem sucesso, essa “quebra de simetria”. Em 1956, dois físicos sino-americanos, Chen Ning Yang e Tsung Dao Lee, mostraram, teoricamente, que a simetria de paridade era violada em certos processos nucleares. Quando essa previsão foi confirmada em laboratório surgiu a esperança de que também outras simetrias pudessem ser violada.

Há três tipos de SIMETRIA que têm relação direta com a preferência que a natureza tem por matéria. Elas são:

1) Simetria de conjugação de carga (C). Uma operação de simetria C transforma uma partícula em sua antipartícula, isto é, troca a carga elétrica da partícula (além de outras propriedades semelhantes).

2) Simetria de paridade (P). Essa é a simetria da inversão, que troca os sinais de todas as coordenadas. Se ela for aplicada a uma partícula com spin para cima o spin fica para baixo e vice-versa.

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INTEGRAIS DE LINHA DE FEYNMAN

A probabilidade de uma partícula passar de A para B é encontrada… – somando-se as ondas associadas a cada trajetória possível que passe por A e B. Contudo, no dia-a-dia … percebe-se que os objetos … seguem uma trajetória única, entre sua origem – e seu destino final … o que corresponde à ideia das histórias múltiplas de Feynman, pois para ‘objetos macroscópicos’ a regra de somar as trajetórias – assegura que… todas elas (exceto uma)…anulam a si mesmas, quando suas contribuições se combinam. Aos movimentos macroscópicos só uma trajetória vale…a que vem das ‘leis clássicas’ de Newton.

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3) Simetria de reversão temporal (T). Se essa simetria for válida, as leis da Física não distinguem entre processos que avançam ou retrocedem no tempo. As “múltiplas histórias” de Feynman usa essa simetria: a formulação de Feynman da mecânica quântica ou formulação de integrais de caminho da mecânica quântica é uma descrição da teoria quântica que generaliza a ação da mecânica clássica. Ela substitui a noção clássica de uma única trajetória para um sistema por uma soma, ou integral funcional, por meio de uma infinidade de trajetórias possíveis para calcular a amplitude quântica.

Bem, existem argumentos teóricos muito fortes que asseguram que o produto das três simetrias (CPT) tem de ser obedecido. Em outras palavras, se as três simetrias (juntas) forem aplicadas a uma partícula ou a um processo físico, o resultado obtido é uma partícula que existe na natureza ou outro processo inteiramente legítimo. Diz-se que tudo que existe é invariante em relação à simetria CPT.

Inicialmente, pensava-se que essas três simetrias também deviam ser válidas separadamente. No entanto, em 1956, os físicos aprenderam que a simetria P (paridade) é violada em certos processos nucleares. Logo após, também foi verificado que a simetria C era violada em alguns casos. Quando isso foi reconhecido, o físico soviético Lev Landau sugeriu que o conjunto (ou “produto”) das simetrias C e P, em vez de C e P separadamente, deveria ser obedecido. Para entender o que isso significa, veja um caso específico da transformação hipotética de uma partícula chamada W em sua antipartícula W+.

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decaimento

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1)Uma partícula W decai em um elétron (e) e um antineutrino (neutrino).

2)A simetria C troca os sinais das cargas das partículas.

3)A simetria P inverte os spins das partículas.

Sabe-se que uma partícula W decai em um elétron e um antineutrino. Nesse processo, o elétron e o antineutrino têm spin no mesmo sentido em que se movem. Se uma simetria C for aplicada a esse processo, o elétron fica sendo um pósitron e o antineutrino fica sendo um neutrino. Acontece que esse outro tipo de decaimento não é observado na natureza. Logo, a simetria C, por si só, não vale para esse processo. Entretanto, aplicando a simetria P sobre o processo “ilegal”, obtém-se um processo “legal”, que pode ser observado naturalmente. Nele, uma partícula W+ decai em um pósitron com spin na direção do movimento e um neutrino com spin oposto ao movimento.

A conclusão é que o produto de simetrias CP é válido. Portanto, através dela, partículas podem naturalmente se transformarem em antipartículas.

O argumento de Sakharov, em face desse resultado, foi o seguinte: para justificar a pequena vantagem da matéria sobre a antimatéria logo após o Big Bang a simetria CP não pode valer sempre. Isto é, em alguns processos naturais ela deve ser violada.

Começou então, em vários aceleradores, uma busca por algum processo que violasse a simetria CP. Até que em 1964, físicos do acelerador de Brookhaven detetaram um processo envolvendo partículas chamadas kaons que violavam a simetria CP. No caso, antikaons se transformam em kaons com uma freqüência um pouquinho menor que o inverso. Ainda não dava para justificar a vitória total da matéria sobre a antimatéria no Big Bang mas já era um bom começo. O resultado foi tão comemorado que os chefes da pesquisa ganharam o Prêmio Nobel.

Logo a seguir, surgiu a impressão que outras partículas, os chamados mésons B, também podiam violar a simetria CP. Novamente, deu-se início a um enorme esforço em vários aceleradores para observar essa desejada violação de simetria.

Pois bem, agora bem recentemente, no mês de Julho de 2002, o pessoal do Acelerador Linear de Stanford, na Califórnia, anunciou a observação da violação da simetria CP nos decaimentos dos mésons B. E os valores obtidos nessas experiências são exatamente o necessário para justificar a margem de preferência pela matéria, em detrimento da antimatéria, no Big Bang (1 em 1 bilhão, como vimos).

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cordas

relatividade

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RADIAÇÃO HAWKIN

BURACOS NEGROS E A ORIGEM DO UNIVERSO

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Radiação Hawking é, em Física, a radiação térmica que se acredita ser emitida por buracos negros devido a efeitos quânticos. Ela leva o nome do cientista inglês Stephen Hawking, que elaborou os argumentos teóricos de sua existência em 1974. Como a radiação Hawking permite aos buracos negros perder massa, supõe-se que os buracos negros que percam mais matéria do que ganhem por outros meios, venham a evaporar, encolher, e finalmente desaparecer.

Buracos negros são locais de grande atração gravitacional em torno do qual matéria é arrastada. Classicamente, a gravidade é tão forte que nada, nem sequer radiação (como é o caso da luz, onda eletromagnética) pode escapar de um buraco negro. Ainda não se sabe como a gravidade pode ser incorporada à mecânica quântica, no entanto, longe do buraco negro, seus efeitos gravitacionais podem ser fracos o suficiente para que possam ser realizados confiáveis cálculos no âmbito da teoria quântica de campo em curvas de espaço-tempo.

Hawking mostrou que efeitos quânticos permitem aos buracos negros emitir radiações exatamente como um corpo negro (a média da radiação térmica emitida por uma fonte idealizada), cuja temperatura está inversamente relacionada à massa do buraco negro.

Os miniburacos negros são previstos atualmente pela teoria como sendo, proporcionalmente, emissores de radiação mais poderosos do que buracos negros maiores, e diminuir e evaporar mais rapidamente.

A descoberta de Hawking foi o primeiro vislumbre convincente sobre a gravidade quântica. Entretanto, a existência da radiação Hawking continua controversa.

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CONE

Esta imagem ilustra um diagrama de espaço-tempo contendo a linha mundial de uma partícula de aceleração uniforme, P, e o cone de luz de um evento, E. O cone de luz do evento nunca intersecta a linha mundial da partícula; o evento é, portanto, além de um horizonte de eventos percebido no quadro de referência de aceleração da partícula.

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O Horizonte de Eventos, popularmente conhecido como ponto de não-retorno, é a fronteira teórica ao redor de um buraco negro a partir da qual a força da gravidade é tão forte que, nada, nem mesmo a luz, pode escapar pois a sua velocidade é inferior à velocidade de escape do buraco negro.

O Horizonte de Eventos, popularmente conhecido como ponto de não-retorno, é a fronteira teórica ao redor de um buraco negro a partir da qual a força da gravidade é tão forte que, nada, nem mesmo a luz, pode escapar pois a sua velocidade é inferior à velocidade de escape do buraco negro.

Em tal campo ocorre um paradoxo no qual as leis da física não podem ser diretamente aplicadas uma vez que resultam em absurdos matemáticos.

Na Teoria da Relatividade, o horizonte de eventos é um termo utilizado para as fronteiras do espaço-tempo, definido de acordo com um ponto observador, de onde os eventos não podem interagir com ele. A Luz emitida de um lado do horizonte nunca chega ao observador, assim como tudo o que o cruza nunca mais é visto.

Tal radiação foi prevista a partir de considerações teóricas tanto da teoria da Relatividade Geral quanto da Termodinâmica Clássica. A linha de raciocínio original foi traçada por um cientista israelense chamado Jacob Bekenstein, que tinha sugerido que os buracos negros poderiam ter uma entropia bem definida, o que, por sua vez, sugeriria que eles teriam também uma temperatura igualmente bem definida. Por mérito desta previsão, a radiação de Hawking é, às vezes, chamada de radiação de Bekestein-Hawking.

Isso, obviamente, leva à suposição que os buracos negros poderiam emitir radiação: em primeira aproximação, a potência emitida dada pela lei de Stefan-Boltzmann e os detalhes da distribuição espectral dados pela lei de Wien, assumindo um comportamento de corpo negro.

O que Stephen Hawking fez foi, depois de relutar um pouco em aceitar esse conceito, tentar descobrir como um buraco negro poderia emitir radiação.

Uma das consequências do Princípio da Incerteza de Heisenberg são as flutuações quânticas de vácuo. Estas consistem na produção, durante brevíssimos instantes, de pares de partículas e antipartículas a partir do vácuo. Tais pares se desintegram rapidamente entre si, anulando a energia necessária para sua formação, contribuindo assim para a energia do ponto zero.

No entanto, no limite da fronteira geométrica chamada horizonte de eventos, a probabilidade de que um dos membros do par se forme no interior, e o outro no exterior não é nula, portanto, um dos componentes do par poderia escapar do buraco negro. Este fenômeno tem por resultante uma emissão efetiva de radiação por parte do buraco negro, e a sua consequente diminuição de massa.

Tais partículas geralmente somem no espaço tão logo são formadas, de modo extremamente rápido. Entretanto, o que Hawking postulou foi de que no horizonte de eventos, a antipartícula cai para o buraco negro, por apresentar energia negativa e a partícula sai, por apresentar energia positiva. Essas que conseguem sair constituem a chamada radiação de Hawking.

Cabe mencionar que a diminuição de massa do buraco negro por radiação de Hawking seria unicamente perceptível em escalas de tempo compatíveis com a idade do Universo, e somente para os buracos negros de tamanho microscópico remanescentes, talvez, da época imediatamente posterior ao Big Bang.

Enfim, uma compreensão básica do processo pode ser conseguida ao se imaginar que a radiação do par partícula-antipartícula é emitida na superfície do horizonte de eventos. Esta radiação não vem diretamente do buraco negro em si, mas, antes, é o resultado de partículas virtuais sendo “induzidas” pela gravidade do buraco negro a se tornar reais.

Numa visão mais precisa, mas ainda muito simplificada do processo, flutuações quânticas de vácuo causam um par de partícula-antipartícula a aparecer próximo ao horizonte de eventos de um buraco negro. Uma do par cai no buraco negro, enquanto a outra escapa. A fim de preservar o total de energia, a partícula que caiu no buraco negro assume uma energia negativa (em relação a um observador fora do buraco negro). Através deste processo o buraco negro perde massa, bem como, a um observador externo, parece que o buraco negro acaba de emitir uma partícula.

Uma diferença importante entre a radiação de buraco negro como calculada por Hawking e a radiação térmica emitida a partir de um corpo negro é que, esta última é de natureza estatística, e só a sua média convém ao que é conhecido como a Lei de Planck da Radiação , enquanto a primeira satisfaz esta lei exatamente. Assim, a radiação térmica contém informações sobre o corpo que a emitiu, enquanto a radiação Hawking parece não conter esse tipo de informação, e depende apenas de massa, momentum angular e carga do buraco negro. Isto leva ao Paradoxo da informação em buracos negros.

No entanto, de acordo com a Teoria de gauge (gauge-gravity duality), também conhecida como correspondência AdS/CFT, buracos negros, em certos casos (e talvez no geral) são equivalentes às soluções da Teoria quântica de campos em uma temperatura diferente de zero. Isso significa que nenhuma perda de informação é esperada em buracos negros (uma vez que não existe essa perda na teoria quântica de campo), e a radiação emitida por um buraco negro é provavelmente uma radiação térmica comum. Se isso for correto, então os cálculos originais de Hawking devem ser corrigidos, embora não se saiba como (ver exemplos abaixo).

Exemplos:

a) Um buraco negro de 1 massa solar (1,9891 x 1030 kg) tem uma temperatura de apenas 60 nanokelvin; nesse caso, tal buraco negro iria absorver muito mais radiação cósmica de fundo do que emite.

b) Um buraco negro de 4,5 x 1022 kg (aproximadamente da massa da Lua), estaria em equilíbrio a 2,7 kelvin, absorvendo tanta radiação quanto emite.

c) O ainda menor Buraco negro primordial emitiria mais energia (térmica) do que absorve, e assim perderia massa.

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UM NOVO MODELO DO UNIVERSO

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Até 1964, os buracos negros existiam apenas como fundamentação teórica – com o próprio Albert Einstein dispensando-os anos antes. Foi no referido ano que Penrose propôs que os buracos negros eram uma inevitável consequência da relatividade.

Ele conseguiu comprovar que, quando objetos se tornam densos demais, passam por um colapso gravitacional até atingirem um ponto de “massa infinita”, onde todas as leis conhecidas da natureza deixam de funcionar. Seu trabalho é um dos mais importantes do campo desde a concepção da Teoria da Relatividade.

Segundo Roger Penrose, então, de acordo com suas pesquisas sobre buracos negros, o Big Bang não foi o começo de tudo. Antes dele, havia algo de que nós tomamos o lugar e, provavelmente, esse “algo” é para onde retornaremos no fim. Ao menos, é o que defende o físico e matemático Roger Penrose, Nobel de Física pelo seu trabalho no sobre buracos negros.

Na visão deste especialista, o nosso universo está em constante expansão, seguindo este curso até que toda a sua massa acabe por decair, dando lugar a algo diferente: “(…) Nesta teoria maluca minha, esse futuro remoto será o ‘Big Bang’ de outra era”, afirmou em entrevista ao Telegraph.

As evidências que fundamentam a teoria de Penrose residem, segundo o próprio, nos inúmeros buracos negros que existem desde antes do nosso universo, mas que se aproximam dos fins de suas próprias vidas, vazando radiação à medida que se esgotam por completo.

“O nosso Big Bang começou com algo que foi o futuro mais remoto de uma era anterior e que também apresentava buracos negros que estavam se esgotando, por meio da ‘evaporação de Hawking’, e eles vieram a criar esses pontos no céu, os quais chamei de ‘Pontos de Hawking’”, disse o vencedor do Nobel.

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UM “ESPELHO” DO NOSSO UNIVERSO PODE TER EXISTIDO ANTES DO BIG BANG

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CPT-universe

UNIVERSO CPT

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Em um universo CPT- simétrica, o tempo iria correr para trás do Big Bang e a antimatéria dominaria.

L. Boyle / Perimeter Institute of Theoretical Physics.

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Os físicos têm uma boa ideia da estrutura do universo alguns segundos após o Big Bang, avançando até hoje.

No entanto, o que aconteceu naquele primeiro momento – quando um minúsculo grão de matéria, infinitamente denso, se expandiu e se tornou tudo que existe – é altamente debatido.

Um novo estudo sugere que existia algo antes do Big Bang. Os cientistas frequentemente presumem que a física fundamental foi de alguma forma alterada logo após a explosão.

Agora, os pesquisadores Latham Boyle, Kieran Finn e Neil Turok decidiram abandonar essa ideia. Ao invés disso, eles assumiram que o universo sempre foi fundamentalmente simétrico e simples, e matematicamente o extrapolaram daquele primeiro momento após o Big Bang.

Foi proposto, portanto, que o estado do Universo não viola espontaneamente a CPT. Em vez disso, o Universo após o Big Bang é a imagem CPT do Universo através dele, tanto clássica quanto quantum mecanicamente. As épocas pré e pós-explosão compreendem um par universo-antiuniverso, emergindo do nada diretamente para uma era quente e dominada pela radiação. A simetria CPT seleciona um único estado de vácuo QFT em tal espaço-tempo, fornecendo uma nova interpretação da assimetria cosmológica dos bárions, bem como uma explicação notavelmente econômica para a matéria escura cosmológica. Exigindo apenas o modelo padrão de três gerações da física de partículas (com neutrinos destros), uma simetria z2 é suficiente para tornar estável um dos neutrinos destros. Foi calculado sua abundância a partir dos primeiros princípios: a correspondência entre a densidade observada da matéria escura requer que sua massa seja de 4.8 × 10 GeV.

Várias outras previsões testáveis ​​seguem: (i) os três neutrinos leves são partículas de Majorana e permitem desintegração β duplo sem neutrinos; (ii) o neutrino mais leve é ​​sem massa; e (iii) não há ondas gravitacionais primordiais de comprimento de onda longo. Há fortes conexões entre o problema do CP e a flecha do tempo. Daí, uma outra maneira de pensar tal fenômeno, ambos os universos teriam sido criados no Big Bang e explodido simultaneamente para trás e para frente no tempo.

Pesquisando um pouco mais, encontramos também Jean-Pierre Petit, que trabalha com a Cosmologia de Janus , uma teoria bimetrica da gravidade. Janus, pra quem não sabe, foi um deus romano de duas faces, e esta sua característica remete aos universos espelhos ou gêmeos.

Enfim, nosso Modelo Cosmológico, proposto em artigo publicado originalmente no jornal QUANTUM, do Centro Acadêmico do Departamento de Física, UFC, em novembro de 1998, sugere ideias semelhantes.

Aqui, podemos dizer que nossa LENTE COSMOLÓGICA corresponde à região do HORIZONTE DE EVENTOS  de um Buraco Negro, donde a Matéria Escura e a Energia Escura exercem suas forças gravitacionais e antigravitacionais, respectivamente.   

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BIBLIOGRAFIA

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37. Sobre Universos CPT no fundo de um Buraco Negro Sistema Binário. Disponível em:

<https://www.academia.edu/115783240/Sobre_Universos_CPT_no_fundo_de_um_Buraco_Negro_Sistema_Bin%C3%A1rio>

3. Carl  Anderson (1905-1991)

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Carl Anderson nasceu em 03 de setembro de 1905 em Nova York. Ele recebeu seu título de bacharel em Física e Engenharia do Instituto de Tecnologia da Califórnia (Cal Tech) em 1927. A partir de 1930, Anderson colaborou com seu assessor de pós-graduação, Prêmio Nobel Professor Robert A. Millikan em um estudo de raios cósmicos. A pesquisa levou à descoberta, em 1932, do “pósitron”, um elétron de carga positiva e múon.

Por esta descoberta, Carl Anderson recebeu o 1936 Prêmio Nobel de Física. Descoberta de pósitrons de Anderson contribuiu muito para o desenvolvimento da tecnologia da bomba atômica. Devido a suas realizações significativas, foi convidado para dirigir o que logo se tornou conhecido como o Projeto Manhattan. Anderson recusou a oferta como ele se sentia pouco qualificados e continuou seu trabalho na Caltech. Carl Anderson morreu em 11 de janeiro de 1991.

 

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