Arquivo mensal: julho 2019

HOMEM: DIVINO, NATURAL, HISTÓRICO.

crusificada

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CULTURA OCIDENTAL:

VERDADE – BONDADE – CULPA – PECADO

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Com a FILOSOFIA SOCRÁTICA nasciam os valores metafísicos e os valores morais, transferindo o lógos (=razão) e a dikê (=justiça), que para os trágicos eram imanentes ao cosmos, para a esfera das habilidades e decisões humanas, dando forma, então, às noções de inteligência, responsabilidade e culpa. O HOMEM, finalmente, ocupava o centro do mundo, esconjurando todas as forças misteriosas que um dia aprendera a respeitar. Rapidamente, a tragédia declinou e desapareceu.

A Esquilo, Sófocles e Eurípedes (que Nietzsche já considerava um trágico decadente) seguiram-se Sócrates, Platão, Aristóteles. A vida perdia sua FECUNDIDADE e sua PROFUSÃO CÓSMICA em formas disciplinadas, ordenadas.

Intensidade cedia lugar ao meio-termo: do MUNDO REAL – multiproliferante -, ao MUNDO IDEAL – o mundo das Ideias platônicas, o universo dos conceitos e da lógica aristotélicos -, à medida que esse segundo mundo, o ideal, tornava-se critério do primeiro, passando a avaliá-lo, discriminá-lo, selecioná-lo, hierarquizá-lo; ou, num só termo, a controlá-lo a partir de critérios metafísicos e morais, quer dizer, de critérios racionais.

Quando surgiu o CRISTIANISMO, mais tarde, ele só veio reforçar e dar forma a esse ascetismo, através da noção de pecado, que se sobrepôs à de culpa. O homem radiante, inocente, puro esplendor, que já se tornara responsável e culpado, torna-se, então, PECADOR num mundo gerador de pecado, só lhe restando renunciar à vida terrena, “má”, e ao mundo real, “pecaminoso”, por uma vida eterna, “boa”, e um mundo imaginário, “redentor”. Estava fundada a CULTURA OCIDENTAL.

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TRAGÉDIA: APOLO versus DIONÍSIO

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O grande elogio ao MUNDO TRÁGICO, Nietzsche o realizou em seu primeiro livro, O Nascimento da Tragédia. Aí ele descreve a tragédia como união de dois impulsos básicos da natureza: o impulso dionisíaco e o impulso apolíneo.

Ao IMPULSO DIONISÍACO, assim nomeado em referência ao deus Dionísio, pertencem todas as forças que estão presentes na vida sob a forma de êxtase, união cósmica com a Natureza em alegria ou sofrimento, expansão, intensidade, fecundidade, eterna transmutação. Dioniso é o caos originário, o sem fundo proliferante a partir do qual se produzem todas as formas; o conjunto das forças do mundo em eterno movimento de expansão e de intensificação, prenhe de virtualidades, aspirando a alguma forma possível.

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Ao IMPULSO APOLÍNEO, que faz referência ao deus Apolo, pertencem as forças ligadas a processos de dar forma, limites, contornos, individualidade, clareza e direção a impulsos originalmente caóticos. A tragédia realiza, pois, essa união dos dois impulsos, ao dar forma estética às profusões transbordantes da vida.

Entretanto, a angústia diante dos perigos desse caos originário, dionisíaco, levou o homem grego a achar que não bastava disfarçá-lo sob o manto da bela forma apolínea: era preciso discipliná-lo, ordená-lo, dividindo-o em verdades e falsidades, em categorias de Bem e de Mal. Era preciso substituir esse saber intuitivo, artístico, por um conhecimento racional, capaz de permitir o CONTROLE DO MUNDO.

Isso foi realizado pela METAFÍSICA e pela MORAL, a primeira fundando um mundo verdadeiro por meio da RAZÃO; a segunda fundando um mundo bom por meio do imperativo MORAL. Mas, ao fazer isso, o homem grego passava a selecionar, filtrar os impulsos da natureza: doravante somente aqueles disciplináveis e ordenáveis em termos de valores de Verdade e de Bondade passariam na seleção. E a VIDA, que para os trágicos era integralmente justificada, passou a ter uma parte considerada falsa e outra má, portanto ambas repudiáveis.

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HUMANISMO E RACIONALISMO 

versus 

TEOCENTRISMO E DOGMATISMO

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Em O NOME DA ROSA, Umberto Eco trás-nos uma confrontação entre a Razão restabelecida no Renascimento através do resgate da cultura greco-romana e a Fé Cristã pregada pela Igreja Medieval.

Culturalmente, então, destaca-se o MOVIMENTO RENASCENTISTA que surgiu em Florença no século XIV e se propagou pela Itália e Europa, entre os séculos XV e XVI. O renascimento, enquanto movimento cultural, resgatou da antiguidade greco-romana os valores antropocêntricos e racionais, que adaptados ao período, entraram em choque com o teocentrismo e dogmatismo medievais sustentados pela Igreja.

Hoje em dia, entretanto, não há como encararmos tais controvérsias raciocinado apenas a com a pouca visão dos medievais ou dos renascentista. Ou seja, tendo em vista os grandes avanços da ciência e da filosofia hodiernamente, devemos nos amparar no novo paradigma vigente: a COMPLEXIDADE.

Com a FILOSOFIA SOCRÁTICA nasciam os valores metafísicos e os valores morais, transferindo o lógos (=razão) e a dikê (=justiça), que para os trágicos eram imanentes ao cosmos, para a esfera das habilidades e decisões humanas, dando forma, então, às noções de inteligência, responsabilidade e culpa. O HOMEM, finalmente, ocupava o centro do mundo, esconjurando todas as forças misteriosas que um dia aprendera a respeitar. Rapidamente, a tragédia declinou e desapareceu.

A Esquilo, Sófocles e Eurípedes (que Nietzsche já considerava um trágico decadente) seguiram-se Sócrates, Platão, Aristóteles. A vida perdia sua FECUNDIDADE e sua PROFUSÃO CÓSMICA em formas disciplinadas, ordenadas.

Intensidade cedia lugar ao meio-termo: do MUNDO REAL – multiproliferante -, ao MUNDO IDEAL – o mundo das Ideias platônicas, o universo dos conceitos e da lógica aristotélicos -, à medida que esse segundo mundo, o ideal, tornava-se critério do primeiro, passando a avaliá-lo, discriminá-lo, selecioná-lo, hierarquizá-lo; ou, num só termo, a controlá-lo a partir de critérios metafísicos e morais, quer dizer, de critérios racionais.

Quando surgiu o CRISTIANISMO, mais tarde, ele só veio reforçar e dar forma a esse ascetismo, através da noção de pecado, que se sobrepôs à de culpa. O homem radiante, inocente, puro esplendor, que já se tornara responsável e culpado, torna-se, então, PECADOR num mundo gerador de pecado, só lhe restando renunciar à vida terrena, “má”, e ao mundo real, “pecaminoso”, por uma vida eterna, “boa”, e um mundo imaginário, “redentor”. Estava fundada a CULTURA OCIDENTAL.

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TRADIÇÃO JUDAICO-CRISTÃO

versus

TRADIÇÃO ORIENTAL-PAGÃO

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jesus

O HOMEM é o sacerdote para quem o MUNDO é um templo grandioso onde a sua RELIGIÃO é o culto do ENIGMA indecifrável da EXISTÊNCIA: a NATUREZA.

__________ Fritz Kahn__________

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“Por ocasião de um recente simpósio sobre a ‘Teologia da Sobrevivência’ houve consenso geral no sentido de que as tradicionais atitudes cristãs – rejeição da crença pagã divinizadora da Natureza e colocando o Homem como centro, mantendo a Natureza subserviente a ele – contribuíram para a superpopulação, a poluição do ar e da água e outras ameaças ecológicas. Durante vários séculos, a teologia tradicional tendeu a distanciar o homem da Natureza; ao enfatizar o valor da Natureza somente na medida em que ela contribui para o bem-estar do homem, a teologia tradicional sancionou a exploração do meio pela ciência e pela tecnologia.

Secularizamos nossa religião ao retirarmos da Natureza e do mundo tangível o sentido do sagrado. As preocupações maiores com o transpessoal parecem reduzir-se a ideias abstratas sobre o controle tecnológico da realidade extraterrena. Tecnologia, produção e maior bem-estar físico tornaram-se, aparentemente, nossos deuses. Conhecemos os perigos do nosso ambiente envenenado e os poderes autônomos e demoníacos da máquina e, no entanto, o que parece mais ameaçador é a nossa visão da Natureza como sendo ‘nada mais’ que uma coleção de coisas insensíveis e irracionais, tornando-nos indiferentes ao seu espírito autônomo, ao DAIMON existente na Natureza. Nós nos alienamos, nos desviamos, de uma qualidade psíquica que poderia acelerar o conhecimento de nós mesmos. E, como toda alienação, esta ameaça com neuroses e psicoses tanto o homem coletivo quanto o indivíduo.  

Elíade afirmou que a transição de um ‘cosmos sagrado’ à ‘secularização da matéria’ levou à ‘secularização do trabalho’ e, se me permitem acrescentar, à secularização do lazer e do prazer. Ao tornar-se cada vez mais compulsivo e destituído do potencial criativo por servir apenas como instrumento de progresso e maior bem estar físico, o trabalho não possui o sentido do sagrado que lhe propiciaria uma satisfação existencial. O homem moderno, na sua corrida para ganhar tempo numa procura de satisfação que não mais encontra no trabalho, passa então a ‘matar’ esse tempo do mesmo modo compulsivo como aborda o seu trabalho. Sua busca de divertimentos hedonistas deve ser ‘bem-sucedida’, porém frequentemente está carregada de culpa e parece destituída de alegria. Ao alienar-se do sagrado, o mestre da Natureza está ameaçado de perder sua própria alma.

Vejamos estas ideias tradicionais da teologia judaico-cristã que, a nosso ver, ‘poluíram’ nosso pensamento. Os primeiros três mandamentos apresentam uma divindade separada do homem, o qual o moldou e o elegeu como exclusivo beneficiário das promessas divinas. A imagem desse líder patriarcal (o deus masculino, não dizendo respeito a figura de cristo) jamais deveria ser reproduzida (vamos dizer: idolatrada).

Ele existe exclusivamente para ser adorado. O sagrado está rigorosamente limitado ao ‘espírito’ abstrato, enquanto a experiência do sagrado nas manifestações concretas e materiais, tais como bosques, animais ou objetos do imaginário, são declaradas malignas. A imaginação simbólica foi banida. 

Em Jung, sua visão sobre religião difere do Cristianismo tradicional, sobretudo a questão do Mal e a concepção de Deus, que não considerava só bom e protetor, mas também tentador e destruidor.

ego afirma a sua vontade contra obstáculos, dificuldades e adversários que são projetados sobre o mundo ou até mesmo contra partes de si mesmo (emoções, instintos, impulsos). A vida é vista como luta pelo poder num mundo de entidades separadas com a aparente sobrevivência do mais apto. E até mesmo a sobrevivência através do desenvolvimento pela mutação de qualidades superiores é considerada como acidental e não como organicamente integrada no cosmos.

Por meio da psicologia profunda aprendemos que quando a diferenciação entre ego e inconsciente é excessiva – chegando ao ponto de alienação – pode causar a fragmentação da personalidade e a desestruturação da psique. Essa ameaça, de modo geral, encontra seu paralelo nos acontecimentos mundiais. Retornar à nossa identidade ‘total’ instintiva não nos é possível; renunciar ao nosso nível de consciência, se fosse possível, significaria a regressão a um estágio primitivo já ultrapassado.

Devemos tentar, então, entender a ligação existente entre nosso organismo biopsicológico e os campos circundantes que o contém, para que um relacionamento consciente possa desenvolver-se entre eles. A fim de atingir esse objetivo, seria útil reconsiderarmos aquelas visões de REALIDADE UNITÁRIA do ser humano-mundo, mas que foram reprimidas pelo pensamento tradicional judaico-cristão.

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Através dos séculos, este ponto de vista encontrou sua aplicação mais pragmática na ALQUIMIA. Conforme demonstrado por Jung, a alquimia é um conhecimento da psique assim como da Natureza e se ocupa com um método prático de transformação. O ‘Tratado de Ouro de Hermes’ fala supostamente do ‘corpo dos metais’ como ‘domicílios de seus espíritos’, a partir dos quais esses ‘espíritos podem ser extraídos na medida em que suas substâncias terrestres são gradualmente tornadas mais finas’. Paracelsus, o famoso médico alquimista do século XVI, fala do homem como sendo um MICROCOSMO, uma integração de processos e entidades que correspondem e interagem com o seu análogo no ‘macrocosmo’.”

________EDWARD C. WHITMONT_______

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HOMEM

DIVINO – NATURAL – HISTÓRICO 

 

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VIRGEM MARIA:

A TERRA, O FEMININO, A SOMBRA NO SÍMBOLO QUATERNÁRIO CRISTÃO

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De acordo com Carl G. Jung, o símbolo cristão da Trindade não é um símbolo adequado ao processo de Individuação. Segundo Jung, a presença de três elementos (Pai, Filho e o Espírito Santo) não comporta de forma satisfatória o todo da psique, pois, a Trindade exclui o 4º elemento – ou seja, os aspectos materiais e femininos, renegando-os a sombra. “Quando uma FÊMEA, por natureza, tão PERVERSA, torna-se SUBLIME pela SANTIDADE, então ELA pode ser o nobre veículo da GRAÇA” (UMBERTO ECO, O Nome da Rosa). Entretanto a exploração em profundeza do inconsciente ensina que os símbolos ternários são símbolos incompletos. A totalidade exprime-se em símbolos quaternários. As Três Pessoas Divinas são perfeitas. O Mal está excluído do conceito cristão de Deus que é, por definição, o summum bonum; também está excluído deste conceito o princípio feminino, pois a Trindade tem caráter exclusivamente masculino. Mas o inconsciente não permanece estático. Daí, a aspiração crescente no seio da igreja católica, em 1950, foi promulgar o dogma da Assunção de Maria. Segundo Jung este acontecimento significa satisfação a exigências do arquétipo da quaternidade, muito embora o dogma não implique que a Virgem haja atingido o status de deusa. Observe-se que enquanto as Três Pessoas Divinas são espíritos, são seres imponderáveis, a Virgem é frequentemente associada à terra, ao corporal. Santo Agostinho toma a terra como simbolo da Virgem (“A verdade surgiu da terra porque Deus nasceu da Virgem”). E nas ladainhas Ela é invocada com as qualificações de “hortus” conclusos e de jardim fechado. Note-se ao mesmo tempo que, no cristianismo, a ideia do mal acha-se estreitamente correlacionada à matéria (terra) e à mulher. Na matéria prima dos filósofos da natureza medievais está presente uma qualidade venenosa que representa o princípio do mal. No nível consciente o cristianismo venera na Virgem, a imaculada, a luz puríssima. Ela não tem sombra. Entretanto quem examinar a iconografia mariana ficará surpreendido de encontrar tantas Virgens negras e tão devotamente honradas. A tríade é também um arquétipo, e como força dominadora não apenas favorece uma evolução espiritual, como a obriga, em determinada circunstâncias. Mas logo a espiritualização ameaça assumir um caráter unilateral e prejudicial à saúde, e neste caso o significado compensatório da tríade passa inevitavelmente para o segundo plano. O Bem não se torna melhor, mas pior, quando se exagera o seu valor, e um Mal de pouca monta se torna grande, quando se lhe não presta devida atenção e é recalcado. A sombra é uma componente da natureza humana.

JUNG Vida e Obra – Nise da Silveira

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ETERNO RETORNO – NIETZSCHE

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“O critério do Eterno Retorno é a norma para aquilo que se quer fazer infinitas vezes”, diz-nos o filósofo Clóvis de Barros Filho. Ou seja, desejar viver segundo o viés nietzschiano do Eterno Retorno, é realizar algo que nos dá prazer sempre, mesmo ao se repetir um número infinito de vezes. Daí, se corrêssemos o perigo de nossa vida se repetir ao infinito, pelo menos estaríamos fazendo aquilo que realmente desejamos para toda a eternidade. Assim, prestemos bem atenção ao que verdadeiramente desejamos para nossas vidas.

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QUE SEJA EM SEGREDO
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Pode parecer surpreendente que os valores religiosos sejam fatores básicos na crise ambiental. A religião tradicional como forma de fé exteriorizada tornou-se vazia de significado para muitos. Como expressão simbólica dos valores transpessoais do ser humano e seu relacionamento com esses valores, a religião tradicional perdeu muito de sua força. No entanto, as convicções e as premissas básicas sobre as quais se alicerça uma cultura não apenas são derivadas da crença religiosa, mas são idênticas a ela. Assim, como o ‘burguês gentil-homem’ de Molière, que se surpreende ao descobrir que ‘falou em prosa’ a vida inteira, o homem racional moderno poderá ficar chocado ao compreender que sua atitude em relação à Natureza e à sobrevivência é a expressão de seus valores religiosos.

Houve um tempo em que o desejo sexual transpôs os limites da espiritualidade reclusa. Os homens procuraram profanar os conceitos de virtude que os oprimiam e aos quais se submetiam num próprio ato irreverente de maculação. Como poucas vezes, a interdição sexual teve a função de afrodisíaco. Era preciso degradar o fascínio do mal; espiritualizar o corpo e erotizar a alma. Para isso, nada como buscar o prazer na escuridão das celas dos conventos.

_________Ana Miranda____________

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JESUS E NIETZSCHE

Nietzsche, apesar de toda hostilidade, considerava o símbolo do Cristo crucificado como “o mais sublime de todos os símbolos”. Afirmava mesmo que “Jesus continua sendo o único cristão que já viveu”.

________Professor Dreyfus_________

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O SÍMBOLO TRINITÁRIO CRISTÃO FOI TORNADO QUATERNÁRIO COM A ASSUNÇÃO DA VIRGEM MARIA


Os antigos filósofos da natureza representavam a Trindade – enquanto imaginata in natura (imaginada através da natureza) – como os três asomataspiritus ou volatilia, ou seja, água, ar e fogo. A quarta parte integrante era o somaton, a terra ou o corpo. Eles simbolizavam esta última por meio da Virgem. Desta maneira, acrescentaram o elemento feminino à sua Trindade física, criando assim, a Quaternidade ou o círculo quadrado, cujo símbolo era o Rebis hermafrodita, o filius sapientiae ( o filho da sabedoria). 

______JUNG, C. G._______

 

 

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NAS PROFUNDEZAS DA PSIQUE

PRENÚNCIO DE REAPROXIMAÇÃO ENTRE O SAGRADO E O PROFANO.

_________Marie-Louise von Franz_______

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O ESPANTAMENTO NOS PROPICIA VIVER SIGNIFICATIVAMENTE

 

O HOMEM DO SUBSOLO
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Este “ser do subsolo” ´é o fundamento do niilismo de Nietzsche, o qual nos chocalhando todo o ser, nos faz acordar, nos retirarmos da caverna, e caminhar no sentido do reencantamento do Universo, da Vida, do Mundo, volvendo-nos, assim, para uma existência mais verdadeira e plena!!!! 

______Jonas Madureira______

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Beijo entre erastes e eromenos.

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HOMEM…

Divino porque criação, Natural porque evolução e Histórico porque socialização. Em termos naturais, já fazem milhões de anos que a nossa herança genética está formada e, assim, o homossexualismo (lésbicas e gays), a bissexualidade, etc., são mais antigos que qualquer ideologia criada pelo homem. Sejamos, portanto, mais esclarecidos e honestos com relação a nossa sexualidade. 

__Rogério Fonteles Castro__ 

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É importante ter cuidado em não utilizarmos termos e conceitos sexuais de nosso tempo para caracterizar a pederastia e as relações na Grécia Antiga. De acordo com análises e estudos históricos, a pederastia aparece ou de uma maneira totalmente idealizada ou de forma caricaturada. Ao refletir sobre o termo homossexualidade, constata-se que ele tem sua origem por volta do século XX, logo, os antigos atenienses não se tratavam ou referiam-se a si como homossexuais, muito menos se sentiam à margem da sociedade, como se isso fosse algo anormal. Por isso é necessário cuidado ao utilizar tais termos para que não haja interpretações errôneas sobre essas relações. É equivocada a interpretação de que as sociedades e indivíduos atenienses no período clássico eram desprovidos de preconceitos e que, por isso, relações entre pessoas do mesmo sexo biológico eram aceitas e acolhidas. O contexto histórico e as formações culturais e individuais devem ser considerados ao se fazer qualquer análise, pois são divergentes do que se compreende nas sociedades ocidentais contemporâneas.

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